quinta-feira, setembro 08, 2005

Escavo o rasto dos teus passos

Escavo o rasto dos teus passos:
o mundo
derrama-se
na cavidade que fica,

volto a amar-te
no limite febril de mim mesmo,

tu folheias, agora terra fina,
os meus remotos
testemunhos.


Paul Celan, A Morte é uma Flor

[João Silva]