sábado, julho 23, 2005

Paixão de Verão II

Num banco de jardim, duas línguas cruzam-se, e uma mão adolescente penetra num espaço entre as calças e o ventre.
No banco em frente, trocam-se promessas de amor eterno, começando na puberdade.
No espaço entre os dois bancos, uma rapariga puxa as calças a um rapaz até aos tornozelos. O rapaz, rindo e com o pénis embriagado, diz à rapariga: «Amo-te tanto!».

[João Silva]