segunda-feira, março 07, 2005

Small talks

Não me considero de esquerda. Não «pertenço» ao PP. Não gosto de Freitas do Amaral. Portanto, serei insuspeito por afirmar que o malabarismo, de Mota Soares e de «alguns outros» (we few, we happy few) dirigentes e rapazolas do PP, de mandar o retrato de Freitas do Amaral para a sede do PS, é ridículo e contraria a pose de estadista que Paulo Portas, ainda há um mês atrás, tentou fazer passar como exemplo de um membro do Partido Popular.
O que fazem com o retrato de Freitas não interessa a ninguém, mas penso que nos interessa a todos «gravar na memória», recordar, e não esquecer, preocupações menores de gente medíocre que anda a orientar um dos partidos mais importantes na política portuguesa.

[João Silva]